sábado, 29 de novembro de 2014

Fome oculta, NutriSUS e Educação Alimentar e Nutricional




De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), fome oculta é o déficit de um ou mais nutrientes (vitaminas e minerais essenciais), deixando silenciosamente algumas sequelas no corpo. Normalmente, passa despercebida, já que não se associa necessariamente com a falta de alimentos (ocorre inclusive em pessoas com sobrepeso e obesidade).  Ela não apresenta efeitos imediatos, mas pode estar relacionada à alguns sinais subclínicos, como apatia, fraqueza, sonolência, falta de apetite, alterações de comportamento, como depressão e irritabilidade, principalmente nas crianças, cujo desenvolvimento está acontecendo e há a necessidade maior da disponibilidade de todos os nutrientes.
 Essa doença se faz presente em pessoas de todas as classes sociais, já que é reflexo de uma alimentação inadequada, que pode ocorrer tanto pela falta de alimentos quanto por uma alimentação não balanceada (rica em gordura e açúcar e com poucos vegetais, por exemplo). O problema, no entanto, torna-se mais grave em regiões menos desenvolvidas e, consequentemente mais pobres, devido à sua maior falta de acesso à informação e a alimentos adequados.
Desse modo, a Educação Alimentar e Nutricional e o NutriSUS são algumas das alternativas que podem contribuir para a redução do problema no Brasil, principalmente entre as classes mais pobres.

 O NutriSUS é uma estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais). A ação consiste na adição de um sachê contendo uma mistura de vitaminas e minerais em pó  à alimentação oferecida às crianças de 6 meses a 3 anos e 11 meses em creches  participantes do programa Saúde na Escola, de modo a potencializar o desenvolvimento infantil e a prevenção e controle das deficiências de vitaminas e minerais.

Já a Educação Alimentar e Nutricional é um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis modificação e melhoria do hábito alimentar a médio e longo prazos e está relacionada a representações sobre o alimento, conhecimentos, atitudes e valores. Desse modo, são realizados nas escolas  atividades lúdicas e educativas acerca da alimentação saudável, de modo a modificar os hábitos presentes e futuros das crianças, estimulando a ingestão de frutas, vegetais e outras fontes de nutrientes, mantendo sempre uma alimentação balanceada, com todas as substâncias necessárias para o seu desenvolvimento.


Fontes: http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-acoes-educativas
http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php?conteudo=nutrisus
http://atencaobasica.org.br/relato/734
http://dab.saude.gov.br/portaldab/nutrisus.php
http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/fome-oculta.php
http://blogdamimis.com.br/2014/07/21/fome-oculta/
http://guiadobebe.uol.com.br/fome-oculta-e-seus-riscos/


10 comentários:

  1. Na Fome Oculta o corpo sente a necessidade oculta de certos nutrientes escassos na alimentação e o risco de desenvolvimento de doenças como o câncer, osteoporose, diabetes e problemas cardiovasculares aumenta. Ela atinge qualquer camada social. Os mais pobres porque não comem o suficiente, a classe mais favorecida, muitas vezes, porque não gosta de vegetais. Nota-se a importância, nessa caso, do nutrisus, que adiciona os nutrientes na alimentação escolar. Entre as pessoas de alto poder aquisitivo é reflexo principalmente de modismos, falta de conhecimento sobre os alimentos e tabus. No Brasil, mesmo em regiões desenvolvidas, como o Sudeste, a carência de vitamina A, por exemplo, atinge até 35% das pessoas de alguns grupos de risco. Isto ocorre também em países ricos como Holanda e Estados Unidos. A Fome Oculta afeta uma em cada quatro pessoas no mundo. Ela afeta principalmente quem faz exercícios aeróbicos em excesso. Isso acontece porque, durante os exercícios, o corpo queima, além de calorias, muitos nutrientes como vitaminas e sais minerais, sendo estes nem sempre repostos. A pessoa pode até comer o número necessário de calorias diárias, mas se a alimentação não for variada, o corpo continua com "fome", sentindo falta dos nutrientes vitais ao seu funcionamento. A situação agrava-se quando concluímos que, na maioria das vezes, quem faz exercícios físicos, normalmente se preocupa com sua forma física, comendo menos que o necessário para não engordar, ou mesmo se submetendo a constantes dietas da moda, que acabam enfraquecendo o organismo.

    http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/fome-oculta.php

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  2. Como foi dito, a síndrome da Fome Oculta é a carência de micronutrientes, que são as vitaminas e minerais, e que não causa dano aparente à saúde, mas que lentamente pode trazer sintomas e doenças mais graves. Embora ocorra mais comumente na população de baixa renda, que não pode se alimentar corretamente por falta de recursos, há grandes incidências também nas demais classes sociais, que apesar de comerem em quantidade, não tem uma qualidade adequada. A Fome Oculta possui sintomas difíceis de serem identificados e diagnosticados. Normalmente os efeitos da carência de vitaminas e minerais aparecem quando problemas mais graves começam a ocorrer. Um estado de Fome Oculta mais prolongado pode influenciar gravemente a nossa saúde, levando a doenças como diabetes, osteoporose, cardiopatias e até mesmo o câncer. Assim, programas com o NutriSUS e a Educação Alimentar e Nutricional desempenham um papel fundamental na reversão e prevenção da fome oculta. O primeiro a medida em que promove a fortificação da alimentação infantil com vitaminas e sais minerais e o segundo quando promove o conhecimento sobre a meios de ter uma alimentação saudável e balanceada, bem como a importância de fazê-lo.

    Fonte: http://blogdamimis.com.br/2014/07/21/fome-oculta/

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. A fome oculta trata-se de uma ausência nutricional decorrente, em geral, da má absorção ou falta de micronutrientes para o pleno funcionamento do organismo. Os micronutrientes se dividem em vitaminas - como A, C, E, B, ácido fólico, potássio - e minerais - ferro, zinco, iodo, selênio, manganês, molibdênio e outros - e estão em diversos alimentos de origem animal e vegetal. Para que os micronutrientes sejam absorvidos, é preciso ingerir macronutrientes carboidratos, glicídios, lipídeos e protídeos e água. Em números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma em cada quatro pessoas no mundo tem fome oculta. "Qualquer indivíduo pode apresentá-la. Entretanto, gestantes e crianças nos primeiros dois anos de vida estão mais propensas a essas carências", comenta Paulo Giorelli, médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). As três maiores deficiências nutricionais no globo envolvem vitamina A, iodo e ferro - cuja carência (anemia) é considerada a mais comum no mundo -, indica a OMS. Situações de estresse, verminoses, exercícios exagerados sem orientação e associados às dietas restritivas, intervenções cirúrgicas e até infecções estão na lista de outros distúrbios que podem enfraquecer o organismo e consequentemente dificultar a absorção de micronutrientes. Para identificar a fome oculta, é importante a consulta médica, em especial ao nutricionista e nutrólogo. O paciente é submetido a uma série de exames, que inclui a investigação do histórico alimentar e pode determinar as carências nutricionais. Após esta fase, é prescrita a dieta, aliada à atividade física e, dependendo do quadro, indicado o uso de suplementações.

    Fonte:

    http://www3.hermespardini.com.br/pagina/930/voce-ja-ouviu-falar-na-fome-oculta-.aspx

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  5. O início de vida de uma criança são de intenso desenvolvimento do corpo. Por isso, a falta de alguns nutrientes na alimentação prejudica o seu crescimento. A carência de ferro, zinco, vitamina A, entre outros, pode levar ao adoecimento das crianças, causando anemia, doenças infecciosas ou respiratórias, desnutrição, entre outras. A anemia é um importante problema de saúde no Brasil. Estima-se que uma em cada cinco crianças menores de cinco anos apresentam anemia, em especial as menores de 2 anos de idade. Com o objetivo de potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle das deficiências de vitaminas e minerais na infância, o Ministério da Saúde lançou a estratégia NutriSUS - Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó. O NUTRISUS consiste na adição direta de nutrientes (vitaminas e minerais) em pó aos alimentos e considerando o tempo em que as crianças permanecem na creche, realizando refeições, estabelecendo uma rotina e desenvolvendo novos hábitos, a estratégia será implantada em creches participantes do Programa Saúde na Escola (PSE), potencializando a capacidade de promover saúde.

    Referência: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-read_article.php?articleId=1157

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  6. O blog foi muito interessante, pois trabalhou de forma muito inteligente três temas intimamente ligados: A fome oculta, problema ligado à má alimentação, o programa NutriSUS, que faz sua parte na melhoria da nutrição das crianças, e o Educação Alimentar Nutricional que de forma lúdica, tenta ensinar em escolas o modo correto de se alimentar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Fome Oculta é a necessidade de um ou mais nutrientes em que não há sinais de carência, mas alterações silenciosas que deixam seqüelas. O corpo sente esta necessidade oculta de certos nutrientes escassos na alimentação e o risco de desenvolvimento de doenças como o câncer, osteoporose, diabetes e problemas cardiovasculares aumenta. Normalmente, a fome oculta é imperceptível e não é necessariamente relacionada ao baixo grau de escolaridade ou a más condições sócio-econômicas. Ela atinge qualquer camada social. Os mais pobres porque não comem o suficiente, a classe mais favorecida, muitas vezes, porque não gosta de vegetais. O problema, no entanto, torna-se mais grave em regiões menos desenvolvidas e, consequentemente mais pobres. Entre as pessoas de alto poder aquisitivo é reflexo principalmente de modismos, falta de conhecimento sobre os alimentos e tabus. No Brasil, mesmo em regiões desenvolvidas, como o Sudeste, a carência de vitamina A, por exemplo, atinge até 35% das pessoas de alguns grupos de risco. A Síndrome da Fome Oculta afeta principalmente quem faz exercícios aeróbicos em excesso. Isso acontece porque, durante os exercícios, o corpo queima, além de calorias, muitos nutrientes como vitaminas e sais minerais, sendo estes nem sempre repostos. A pessoa pode até comer o número necessário de calorias diárias, mas se a alimentação não for variada, o corpo continua com "fome", sentindo falta dos nutrientes vitais ao seu funcionamento. A situação agrava-se quando concluímos que, na maioria das vezes, quem faz exercícios físicos, normalmente se preocupa com sua forma física, comendo menos que o necessário para não engordar, ou mesmo se submetendo a constantes dietas da moda, que acabam enfraquecendo o organismo. Porém, o exercício físico não é o único culpado pela Fome Oculta. O estresse, associado ao estilo de vida das grandes cidades também "rouba" nutrientes do corpo. Os primeiros sinais são, músculos contraídos ou doloridos e cãibras, que acontecem quando falta magnésio no corpo. Depois vem cansaço, fraqueza e irritabilidade. Se a pessoa continua fazendo exercícios demais e se alimentando mal, pode chegar à exaustão física. Pequenas carências de vitaminas podem provocar sintomas como o sangramento vaginal, alterações na pele e mucosas, queda de cabelos, cansaço e alterações na formação de colágeno. Para prevenir a Fome Oculta, só mesmo uma alimentação que inclua todos os grupos alimentares. Frutas, verduras, legumes, proteínas e carboidratos devem ser consumidos todos os dias. Os alimentos devem ser consumidos de forma balanceada, sem exageros ou escassez. A variedade deve ser a grande inimiga da Fome Oculta. Desta forma, medidas governamentais que visem a distribuição de renda, a melhoria de vida, e a diminuição da fome, como o Bolsa Família, por exemplo, além dos muitos programas de educação nutricional e medidas de prevenção, vistos na postagem, são importantes mecanismos na diminuição deste problema, na medida em que garantem uma melhor e mais saudável alimentação.

    Referências:
    http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/fome-oculta.php

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  7. A estratégia NutriSUS é uma estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes, que consiste na adição direta de vitaminas e minerais em pó aos alimentos. A intenção é potencializar o pleno desenvolvimento infantil e a prevenção e o controle das deficiências nutricionais na infância, em especial, a anemia por deficiência de ferro. Segundo o Ministério da Saúde, o ferro é um dos micronutrientes de maior dificuldade de se atingir as recomendações dietéticas apenas pela alimentação, principalmente pelas crianças, por conta do pequeno volume ingerido. Este fortalecimento da alimentação será oferecido às crianças de 6 meses a 3 anos e 11 meses nas creches públicas do País.

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  8. http://www.brasil.gov.br/saude/2014/08/suplemento-alimentar-infantil-em-po-e-incorporado-ao-nutrisus

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  9. A criança encontra-se em uma fase de crescimento e desenvolvimento rápidos e para tal necessita de uma alimentação adequada, capaz de suprir todos os nutrientes necessários ao seu organismo. Mais uma vez, observamos os grandes prejuízos que podem ser impostos à população infantil devido às deficiências nutricionais, reduzindo sua imunidade, aumentando o risco de doenças e prejudicando a sua qualidade de vida e expectativa de vida.
    Desse modo, percebemos a grande importância do Programa Nutrisus como forma de melhorar a nutrição dessas crianças. Com o objetivo de potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle das deficiências nutricionais, o Ministério da Saúde lançou tal estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais). A ação consiste na adição de um sachê contendo uma mistura de vitaminas e minerais em pó em uma das refeições oferecidas diariamente às crianças nas creches.¹
    A suplementação se justifica em função de estudos relevantes destacarem que entre as deficiências nutricionais, a anemia é apontada como um dos determinantes que prejudicam o desenvolvimento das crianças. Desse modo, as crianças merecem especial atenção, devido ao alto requerimento de ferro, dificilmente atingido pela alimentação complementar, o que mostra a relevância do programa.¹

    Referência
    http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php?conteudo=nutrisus

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